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III Relativizar por aí

Sexta-feira, 15.11.13

A partir de hoje vou relativizar.

Passo a desvalorizar e a encolher os ombros.

Vou tirar importância às coisas. Passá-las de extrema a assim-assim e achar que não é tão mau como parece.

Vou enganar-me de propósito. Trocar códigos e PIN.

Não vou reparar em rugas, passo a descontar cabelos brancos e acabo a subtrair quilos a mais.

Tirar tempo aos atrasos e, por minha conta e risco, juros à dívida.

Aproximar distâncias e saltar degraus.

Vou abrandar a pulsação e diminuir batidas por minuto.

Abolir solenidade às cerimónias, abandonar ralações e por de lado preocupações.

Vou vencer o stress, desbaratar complicações e recuperar horas de sono perdidas.

Pânicos e desesperos não são para mim!

Não vou em crises!

Vou por fim às azias e mal estares, tirar graus à febre e não dar importância às alergias.

Acabaram-se as maleitas!

Vou ganhar anos.

Rejuvenescer.

Acabar, praticamente, recém-nascido.

Serei optimista. Passarei a descontrair, a desconsiderar, a deixar-me de pressas, a evitar confrontos e iras.

Acharei que há pior, que não vale o sacrifício, que se pensar bem… que depende do ângulo.

Vou andar de olho nas perspectivas e amantizar-me com o deixa andar.

A minha frase favorita vai ser: “pensando melhor…”.

Saindo de fininho quando a coisa der para o torto.

Nada será como dantes.

Estou a falar a sério! Muito a sério. Os dias não estão para brincadeiras.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 10:52

III Vontade de viver

Domingo, 14.10.12

Desconheço se é por adubamentos em falta, por não ter tempo para falar com plantas, se por pujança do calcário na água ou sobejo de cloro, mas a verdade é que lá em casa não frutificam árvores das patacas. O único supervivente vegetativo que sobrevém fotossinteticamente à minha inépcia será um cacto fortuito mais caprichoso.

A minha fonte de rendimento é, unicamente, o trabalho o que oblitera, visivelmente, os meus rendimentos.

A juntar à labuta contraproducente e à desflorestação da varanda, soma-se a minha incapacidade para a poupança que só é comparável à facilidade com que deixo escapar fundos por entre os dedos.

  Às vezes tenho a nítida sensação de que o dinheiro foi uma invenção para que continuo impreparado. Sou incapaz de lhe dar a volta pois, nitidamente, não resulta comigo. Não fui incluído no projecto nem constei do esboço. Estou aquém do desígnio. Faço parte das excepções, das contra-indicações. Ou, pelo menos, até hoje não compreendi o conceito.

Há anos que percebi que nunca conseguiremos manter uma relação séria. Sempre de costas voltadas, incapazes de partilhar o mesmo espaço, dividir o mesmo leito e ter contabilidade comum.

O litígio deu origem a divórcio, sem possibilidade de reconciliação.

   Podia procurar frases batidas que jogassem a meu favor mas, a verdade é que o meu problema em relação a poupar dinheiro é que embora perceba a necessidade, não vejo como. Há um corte epistemológico entre o “porquê” e o “como”. 

  Tenho esperança de que um dia acorde enfartado e a não precisar de comer, a odiar beber, a não ver necessidade em andar vestido e ler, pronto para dar filhos para adopção e de proventos salvaguardados.

Um dia em que não sonho com carros com porção de cavalos suficientes para abrir uma coudelaria ou anseios gourmet.

   Percebo que sozinho não vou conseguir, pelo que a opção é acabarem-me com as vontades ou tudo quanto corteje intenção e objectivos próprios.

Operem-me. Arranquem-me o hipotálamo à bruta. Violentem-me o tálamo. Despedacem-me o hipocampo. Limitem-me as circunvoluções cerebrais. Fiquem-me com um hemisfério com opção para dois lobos. E vendam-me tudo quanto seja neurónio.

Aproveitem para arrebatar o resto. Vive-se bem sem pulmões e rins. Fígado, logo veremos! Levem-me pernas e pés para não ter de desembolsar dinheiro com calçado.

Estou determinado. A gente arranja-se com pouco se se puser a isso. E sem vontade de comer, beber, de me vestir, de cultura descurada, sem filhos e casa, as dificuldade económicos ficariam resolvidas. Acabar-se-iam as minhas lamurias acerca de impostos. Nunca mais ninguém me ouviria falar em escalões de IRS. Terminariam as preocupações com o IMI. Estaria de acordo em relação a mais austeridade. As agências de rating seriam minhas amigas. E o governo independentemente de qual teria, sempre, o meu apoio não obstante as medidas. Seria, sem dúvida, uma pessoa melhor. Preferível, pelo menos. Andaria mais leve, sem necessidade de usar carteira e porta-moedas.

   Salvem-me! Acabem-me de vez com os egoísmos das vontades. Apetecer é desnecessário. Querer é pouco vantajoso. Desejar, ambicionar, aspirar, pretender é inútil. Mais do que isso é escusado e supérfluo.

Quem vegeta não desembolsa porque não come, não bebe, não lê e não precisa de filhos.

Jejum, desidratação, perda de hábitos de leitura são a minha estrada para Damasco. O meu roteiro para o aforro. Serei o sem-abrigo, maltrapilho, sem amigos e filhos com quem gastar dinheiro, amealhando e de punhos cerrados e dentes à mostra contra a vontade amputada. Progressos contabilizados em côdeas, lêndeas, meias sardinhas, arrobas por consumir e volumes por ler.

   Não será fácil. Prevejo amuos, arrufos e agastamentos. Urgências de mudança e renúncia a hábitos antigos. Mas, estou preparado para a briga e já vejo a conta bancária a aumentar. Dilatando de economias. Novos cartões de crédito exclusivos à vista. Já estou com o livro de cheques preparado.

  A vontade é forjada, maquinada, fabricada, criada, engendrada só para nos arruinar economicamente. É atrevida, afoita, insolente, desaforada, rabiando constantemente com o bom-senso. Pesa-nos no bolso. E faz-nos errar escolhas.

Quanto mais cedo o percebermos melhor.

Ponham-na de castigo. Puxem-lhe as orelhas. Cortem-na aos bocadinhos. 

Pensando bem, o melhor será tirá-la toda. Arranquem-ma. Incinerem-na. Façam-na desaparecer.

Certifiquem-se antes de lhe voltarem as costas de que foi, completamente, extirpada!

Mas, já agora, deixem-me um restinho. O que é necessário para querer viver.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 14:40

III Porque no se callan?

Quinta-feira, 28.06.12

Sim, perdemos. Ficámos a 90 minutos de Kiev. Travados pelos penáltis. Na lotaria calhou-nos jogo branco. Não saiu o nosso número da sorte.

Caímos. Como uma grande equipa. É unânime.

“Campeões de quê?”, perguntamo-nos em relação à Espanha.  

Festejem, mas baixinho. Sem exuberâncias. Eramos para ser nós!

Mas, não vamos estar na final.

Acordámos com um gosto amargo. A precisar de confirmar o resultado. Um mal-estar generalizado.

   Tal como ameacei estou de trombas. Vou andar amuado durante semanas. A compostura foi-se. Tenho vontade de armar barraca. Não consigo estar calado.

Mas, por mim mal terminasse a final do Euro 2012 começávamos, imediatamente, outro Campeonato da Europa.

Apesar de o Euro 2012 ter tido para nós manigâncias de “quase”. Não é mau. Alturas houve em que nos ficámos pelo “Já está?”. Participação de “toca e foge”. Esses dias ficaram, felizmente, para trás.

   Fizemos boa figura. Há sentimento de missão cumprida. Também somos bons. Começámos mal e com polémicas, mas melhorámos de jogo para jogo. Fomos inteligentes. Organizados. Houve união. E entreajuda. Paulo Bento pegou num grupo de talentos individuais e transformou-o num colectivo unido, em espírito amigos para siempre. De um balneário desunido para uma turma de adolescentes endiabrados acabados de chegar de uma viagem de fim de curso inesquecível.

   Pusemo-nos a jeito para sermos campeões. Ninguém tem dúvidas. Mas, acabámos na trave em Donetsk. Azar?

   O Euro nunca devia de acabar. De 2012, passava a 2013, depois a catorze. Dígitos substituindo dígitos. Prazos adulterados. Contabilidade corrompida.

Por mim mal terminasse o Euro 2012 começava, automaticamente, outro.

Com o Euro a gente esquece-se. Andamos mais animados. Orgulhosos. Auto-estima em alta. O hino arrepia-nos. Portugal é uma coisa boa. Dez milhões de talentos. O segredo mais bem guardado da Europa.

Com o Euro andamos cá por cima. Ultrapassamos a Inglaterra, França. Fazemos tombar a Holanda e a Dinamarca. O Euro põe-nos no topo do mundo.

Somos da malta. Andamos lá pela frente. Favoritos. Temíveis. Pomos em sentido os suspeitos do costume.

Também temos equipamentos bonitos. Autocarros à maneira. Somos populares. Todos nos querem para a fotografia. Não nos faltam namoradas.

Têm medo de nós. Ameaçamo-los com Ronaldo e eles tremem. As estatísticas não nos intimidam. Défice só existe o de tempo suficiente para marcar mais. Dizem bem de nós. E acham que nós somos a considerar.

Quando o Euro acabar voltamos ao lugar habitual. Lá para trás. Metas para cumprir. Austeridade. Taxas. Impostos. Voltarão a ser palavras de ordem.

Esquecemos os lances duvidosos. Os remates. Os cruzamentos. Os livres. As defesas impossíveis.

Voltaremos a andar aflitos. Sem esperança. Fartos. Pobrezinhos. Saturados da conversa do costume. As tristezas até parece que ajudam a pagar as dívidas.

   Mas deixemos isso para depois. Para quando tiver que ser. Hoje, ainda, é dia de rescaldo.

   Outro Euro, se faz favor. Mas sem penáltis.

 

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publicado por Carlos M. J. Alves às 09:13

III É favor não fumar na bomba de gasolina

Sexta-feira, 01.06.12

Os homens são como as ondas,

quando uma geração floresce,

a outra declina.

 

Homero

 

 

O depósito ía a meio quando reparei que num carro próximo, disputando comigo a vez, um sujeito impaciente fumava ostensivamente, lançando desrespeitoso a cinza para o exterior, iletrado perante a sinalética de segurança, peremptório na sua arrogância e pronto para deitar borda-fora em incandescência o cadáver do seu vício.

A estupidez tem cheiro e pode muito bem ser a gasolina misturada com tabaco!

Comuniquei ao funcionário a míopia no que ao civismo dizia respeito do indivíduo e paguei.   

Irritado e pouco propenso a grandes reflexões, ainda assim, lembrei-me de um dos recentes artigos de Clara Ferreira Alves (CFA) que no Expresso, como a autêntica Pluma Caprichosa que costuma ser, se debruçou sobre a actual situação grega. Ich bin grega, dizia.

A apatia geral. O desgoverno. A corrupção. A especulação imobiliária nos pontos mais turistícos. A falta de escrúpulos. Os carros estacionados nos passeios. E a indiferença moral em relação a tudo isso. O laissez-faire generalizado. A Grécia que nos civilizou, nos deu a democracia, a filosofia e a maneira de nos entendermos vive num desinteresse crescente. Num “nada a perder” ou “deixa andar”. Mais pobre.

Semelhanças connosco? Sim. Óbvias. Um cenário que, em grande parte, nos faz lembrar o Portugal subserviente às exigências da Troika, como admitia CFA. De gente antipática desrespeitando o que encontrar pelo camindo (o seu). Onde calha. Em lugares de destaque ou enquanto atesta o carro. Fazendo vista grossa à dignidade alheia.

   Foi de tudo isso que me lembrei na bomba de gasolina. A Europa e a Grécia e Portugal, em particular, estão mais pobres. Por ironia, “pobre” resulta de duas palavras helénicas “penef”, remetendo para um viver modesto e aliado ao necessário e “ptohoi” para a mendicidade ou inexistência de sustento.

É quase institiva a raíz grega. Congénita. O berço civilizacional grego foi pródigo. Irreconhecível na actual Grécia de que fala CFA. Também podíamos falar no caos presente, do grego “kháos”.

Não é precisa tradução, pois não?

Já falência, palavra de uso recorrente, tem o passado latinizado em “fallentîa” e aponta, entre outros significados possíveis, para a falta.

E é notório que há muito a faltar-nos. A ruína económica estendeu-se à dos valores.

Isso é evidente até numa simples bomba de gasolina.

Mesmo antes de pagarmos o combustível, cujo preço nos coloca automaticamente no nosso devido lugar europeu.

Partilhado, obviamente, com os gregos.

Um universo paupérrimo, sem favores especiais para quem já deu mundos ao mundo e incapaz de se compadecer com berços.

Bem lá no fundo.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 21:06

III O polvo Paulo

Quinta-feira, 31.05.12

[Fora da caixa e a braços com o futuro]

 

 

O futuro pode ser proeminente, ter doçura Häagen-Dazs, ser lido em folhas de chá, interpretado nos búzios, estar à vista por cima das nossas cabeças nos astros ou encontrado nas cartas da Maya. Pode estar até onde menos se espera. Quem sabe ao virar da esquina!

No entanto, o país inteiro está (à escuta?) atento ao que o polvo Paulo tem (a dizer?) a prognosticar. E, em exclusivo.

Perdendo as potenciais e habituais características lagareiras em relação aos cefalópedes seus familiares, Paulo ganha as de sibila. Porquê?

O polvo Paulo, aparentado do polvo Paul (com uma taxa certeira de sucesso no prognóstico de 8 jogos consecutivos), versão palhaço pobre e que habita o aquário do Sea Life Porto, pronunciou-se sobre os desígnios futebolísticos nacionais.

Previu, nesta terça-feira, a derrota de Portugal contra a Alemanha no Euro 2012, a 9 de Junho em Lviv, na Ucrânia.

Embora hesitando no empate (o que deixa espaço para a esperança), pois parece que não entrou de rompante na caixa respectiva, acabou por se decidir pela derrota, vaticinando qual pitonisa, devido às circunstâncias vacilantes da adivinhação, um jogo renhido.

Depois do empate a zero com a Macedónia, um certo clima de desaire instala-se em torno da selecção nas vésperas do último jogo de preparação, com a Turquia, a realizar na Luz.

   Jornalisticamente falando é coisa antiga e do conhecimento geral a ideia de que um cão morder um homem não é notícia. Já um homem morder um cão possui regalias de abertura de telejornal. O insólito é e sempre será um afrodisíaco informativo.

Vai daí um polvo que vaticina, cândido, resultados de futebol é por si só notícia.

Mas há ainda mais a dizer sobre o caso. Jogada de marketing do Sea Life Porto? Também, mas...

   Não tenho dúvidas de que um país com um polvo adivinho (e interessado nisso e orgulhoso) é uma nação com futuro assegurado.

Com ele findaram as minhas preocupações em relação à crise.

Para trás ficam os “eurobonds” que não são, nem deixam de ser, o FMI, a Troika, os casos, a politiquice, etc., etc.

Um país com um polvo e, ainda por cima um com garantias de nome de apóstolo, capaz de previsões acertadas, tem o futuro salvaguardado.

   Quanto ao resultado do jogo…

Da Alemanha tratamos depois.

Já vai sendo tradição.

Umas vezes Merkel outras Schweinsteiger.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 09:15

III Quem fala verdade não merece a mentira

Domingo, 08.04.12

Queria que se entendessem quanto à austeridade. Que não errassem nas contas. Incluindo o que vem de trás. Amigas do cidadão. Comum. Sem tropeções. Ou rasteiras. Que não dessem o dito pelo não dito. A volta e não volta aos mercados. Que se pusessem de acordo. E, desculpando o incómodo, que se acertassem, de vez, datas.

   Preciso de esclarecimentos. Sigo os alertas. Mal vislumbro fumo grito, imediatamente, fogo. Estou em sintonia.

   Sinto o estômago pesado dos sacrifícios (uma azia generalizada). Uma realidade exigente. Refém da Troika. De nós mesmos. Que não vai em confortos, nem passa a Rennies. Não espera. Avessa a feriados. Desumana. Que nos limita.

   Ando apertado pelos furos no cinto da contenção. Em roda-viva no carrossel dos aflitos. Ânimo baixo pelas expectativas. Arrumado na prateleira dos desprevenidos. Agonizo em penitência financeira.

   Estou economicamente em alerta amarelo. Em banho-maria. Controlo spreads. Averiguo juros.

   Contenho-me.

   Temo pela segurança da minha reforma. Percebi que a saúde anda por um fio. Pela hora da morte. A justiça demora o seu tempo. Que em relação à segurança mais vale prevenir. Conformei-me (temporariamente?) com os doze meses. Justifico-me com o ciclo solar (?).

   Ando ao mais barato. De olho posto nas promoções. Nos saldos. Rebajas. Leve 3 e pague 2. Não compro sem desconto. Não vou em créditos. Cartões só de S. Valentim.

   Poupo nos aditivos do combustível. Não sou exigente com as octanas. Escarneço da auto-estrada.

Não vou em marcas. A não ser brancas. Preto no branco.

Dou tudo pelo grátis. Opto pelo mais em conta.

Concordo com os clichés: Quem não poupa água nem lenha, não poupa nada do que tenha.

Não tenho outro remédio do que preferir os genéricos.

Reciclo. Re-utilizo. Invento. Volto a por na moda. Não embarco em tendências.

Não tenho para a caridade.

Desligo interruptores. Dou caça às lâmpadas não económicas. Procuro torneiras gotejando tresmalhadas. Vivo em regime de tarifário económico.

   Estou em dieta de periódicos. Vou ao café. As notícias chegam-me com delay. Dia sim, dia não. É o bastante. Vivo bem com isso. Confronto-me com pensionistas impiedosos, fiéis ao Correio da Manhã. Um semanário fica-me pelo preço de uma bica.

Requisito em bibliotecas. Um romance, uma antologia de poesia e um livro de crónicas custam-me um descafeinado e um pastel de nata.

Televisivamente adiro ao público. Colo o ouvido ao rádio.

   Acredito que vai passar. Como bom português. Saudoso e o resto. Que as coisas vão mudar. Ainda que não se fique como dantes. «Se a gente não acreditar em nós, quanto mais os outros», insinua-se.

   Esquecendo:

«O que nos havia de acontecer!»

«Conheço um caso…»

«Soubesse eu o que sei hoje».

   Há-de melhorar. Ganhar perfil de Era uma vez. O futuro entregue, novamente, às crianças. Só não sei quando. Aguardo pelo dia D. Quando o nevoeiro levantar. Estou à coca. Melhores tempos virão.

Tudo está bem quando acaba bem.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 09:53





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