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III Selecção nacional: o último ensaio

Domingo, 03.06.12

Apesar da nota máxima de Paulo Bento aos seus inexcedíveis jogadores, Portugal foi batido por 1-3 pela Turquia, tendo «cometido ALGUNS erros», fim de citação.

   Segundo Cristiano Ronaldo, que falhou um penálti, a maré negra vai dar lugar a uma onda positiva, ajudando a enfrentar um grupo onde se encontram selecções que estão entre as dez melhores do ranking (a Holanda, por exemplo, ganhou 6-0 à Irlanda do Norte e 2-0 à Eslováquia nos jogos de preparação para o Euro 2012). Digo eu.

   No entanto, em relação ao desaire da selecção no jogo de preparação com a Turquia penso que se como se julga o ensaio geral for um pronúncio acerca do sucesso ou insucesso da estreia e quanto pior o antes melhor o depois, não temos nada a temer: o Euro 2012 é nosso. Podem, pois os adeptos ter confiança (que parece ter atingido um nível baixo) na equipa de Paulo Bento, como aconselhou Raúl Meireles, no final do encontro com os turcos.

   De todo este período com assobios, maus resultados, "alguns" erros (grosseiros na defesa, meio-campo pouco consistente e um ataque perdulário) e polémicas q.b penso que o que ressaltou de mais positivo foi a coreografia inspirada, elaborado pelos funcionários do quartel-general da selecção em Óbidos, homenageando os jogadores lusos. Nem o coreógrafo Rui Horta conseguiria melhor. Compare-se, por exemplo, com as suas Lágrimas de Saladino que apresentou no CCB.

   De qualquer maneira, com estes últimos desenlaces (resultados e a incerteza acerca da recuperação do extremo Nani) julgo ser importante confirmar os resultados dos jogos que se avizinham com o polvo Paulo, não vão surtir algum efeito.

Continuamos a perder com a Alemanha?

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publicado por Carlos M. J. Alves às 12:21

III O polvo Paulo

Quinta-feira, 31.05.12

[Fora da caixa e a braços com o futuro]

 

 

O futuro pode ser proeminente, ter doçura Häagen-Dazs, ser lido em folhas de chá, interpretado nos búzios, estar à vista por cima das nossas cabeças nos astros ou encontrado nas cartas da Maya. Pode estar até onde menos se espera. Quem sabe ao virar da esquina!

No entanto, o país inteiro está (à escuta?) atento ao que o polvo Paulo tem (a dizer?) a prognosticar. E, em exclusivo.

Perdendo as potenciais e habituais características lagareiras em relação aos cefalópedes seus familiares, Paulo ganha as de sibila. Porquê?

O polvo Paulo, aparentado do polvo Paul (com uma taxa certeira de sucesso no prognóstico de 8 jogos consecutivos), versão palhaço pobre e que habita o aquário do Sea Life Porto, pronunciou-se sobre os desígnios futebolísticos nacionais.

Previu, nesta terça-feira, a derrota de Portugal contra a Alemanha no Euro 2012, a 9 de Junho em Lviv, na Ucrânia.

Embora hesitando no empate (o que deixa espaço para a esperança), pois parece que não entrou de rompante na caixa respectiva, acabou por se decidir pela derrota, vaticinando qual pitonisa, devido às circunstâncias vacilantes da adivinhação, um jogo renhido.

Depois do empate a zero com a Macedónia, um certo clima de desaire instala-se em torno da selecção nas vésperas do último jogo de preparação, com a Turquia, a realizar na Luz.

   Jornalisticamente falando é coisa antiga e do conhecimento geral a ideia de que um cão morder um homem não é notícia. Já um homem morder um cão possui regalias de abertura de telejornal. O insólito é e sempre será um afrodisíaco informativo.

Vai daí um polvo que vaticina, cândido, resultados de futebol é por si só notícia.

Mas há ainda mais a dizer sobre o caso. Jogada de marketing do Sea Life Porto? Também, mas...

   Não tenho dúvidas de que um país com um polvo adivinho (e interessado nisso e orgulhoso) é uma nação com futuro assegurado.

Com ele findaram as minhas preocupações em relação à crise.

Para trás ficam os “eurobonds” que não são, nem deixam de ser, o FMI, a Troika, os casos, a politiquice, etc., etc.

Um país com um polvo e, ainda por cima um com garantias de nome de apóstolo, capaz de previsões acertadas, tem o futuro salvaguardado.

   Quanto ao resultado do jogo…

Da Alemanha tratamos depois.

Já vai sendo tradição.

Umas vezes Merkel outras Schweinsteiger.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 09:15

III Portugal: a selecção que vale um país

Domingo, 27.05.12

Os mais de 330 milhões de euros que, contas feitas, vale a Selecção Portuguesa de Futebol não foram suficientes para ir além do empate a zero com a modesta Macedónia, no jogo particular de preparação para o Euro 2012, em Leiria.

   Falta de fluidez. De velocidade. De concretização. Ritmo lento. E sem brilho.

   Antes o esquecimento de Paulo Bento e posterior chamada polémica de Hugo Viana ao grupo (instalado no Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, onde a diária da Selecção Nacional custa cerca de 33 mil euros). Agora, um começo que não entusiasma. Assobios para uma tarde sem glória no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa [valeu a boa assistência].

   Melhorar, melhorar, melhorar será o caminho para uma Selecção que nos habituou a sofrer, sofrer, sofrer.

   Mas, devido ao que vale, apesar do resultado neste penúltimo jogo de preparação para o Euro 2012, aconselha-se o benefício da dúvida.

Até porque a Alemanha, também do Grupo B, sentindo a ausência dos jogadores provenientes do Bayern de Munique foi surpreendida no jogo de preparação com a Suíça (5-3).

   Desculpas de sempre para justificar problemas antigos? Talvez!

Mas, é que esta selecção totaliza mais, muito mais do que 330 milhões de euros. E não estou a incluir o Jaguar XJ de Supersports de João Moutinho (cerca de 190 mil euros), o Bentley Continental GTC de Quaresma (que ultrapassa os 230 mil euros), o Mclaren MP4-12C do central Ricardo Costa (no valor aproximado de 200 mil euros) ou o Porsche Panamera de Hugo Almeida (que ronda os 200 mil euros). Nem mesmo se olha ao gosto comum pelas malas, mochilas, nécessaires, bolsas ou trolley da marca francesa Louis Vuitton e da italiana Gucci.

Esta Selecção vale um país.

E isso é mais do que suficiente para fazer sonhar.

Pelo menos para mim.

E, além do mais, como é sabido, os sonhos não têm preço.

Será?

É que segundo o Banco de Portugal, um quinto dos portugueses vivem em situação de pobreza.

E se ontem foi dia de jogo da Selecção, hoje é dia de Banco Alimentar.


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publicado por Carlos M. J. Alves às 10:05





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