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III Radiohead: uma questão de inteligência

Segunda-feira, 28.05.12
Radiohead

 

Um estudo estatístico efectuado por Virgil Griffith, relacionando preferências musicais com níveis de inteligência (medida pelo aproveitamento escolar, nomedamante o SAT (exame americano de admissão à universidade)), coloca os Radiohead numa posição de destaque.

Caminhar na sua direcção é intelectualmente abonatório, segundo Virgil Griffith.

Alguém ainda teria dúvidas quanto a isso? Não quem, como eu, usou e abusou de Creep e que tem até hoje uma dívida de gratidão por isso. Quando estamos certos, estamos certos!

   Para sempre recordaremos o riff de Adam Yauch dos Beastie Boys (recentemente desaparecido) em Sabotage, da mesma maneira que quando ouvimos No surprises (lembrei-me a propósito disto, no Delito de Opinião) percebemos que há algo de intrigante na voz de Thom Yorke que irá permanecer.

   Os Radiohead existem porque o mundo já não suporta mais nenhuma Celine Dion ou imitadores de Michael Jackson. E porque, como mostrou Muddy Waters, o mundo seria um sítio bem pior sem guitarras eléctricas. O instrumento perfeito para preencher aquilo que mais nos atormenta: o nosso próprio vazio.

   Os Radiohead não são só uma banda com boas canções. Em termos de um Feng Shui especialíssimo a música dos Radiohead está virada para outra dimensão. É feita para outro mundo. À parte. É nisso que reside a sua grandeza.

   Sei que também gosta de Radiohead! Isso não o faz sentir inteligente?

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publicado por Carlos M. J. Alves às 17:38

III Música para o fim do mundo

Sábado, 19.05.12

Sem música e livros ficaríamos com mais horas por preencher.

No que me diz respeito estou completamente tranquilo. Já abasteci a minha biblioteca e se o mundo acabasse amanhã não me faltaria banda sonora para preencher os momentos finais. Em vinil, compact disc, MP3, Flac, Cue, Ogg… pelo sim, pelo não, tenho, também, algumas caixas com as temporadas completas das minhas séries favoritas.

É impossível determinar quanto tempo demorará o fim do mundo! É melhor precavermo-nos.

   Posso ironizar quanto à roupa adequada para a ocasião. Hesitar quanto à última refeição. Mas no que diz respeito a música… musicalmente estou preparado tanto para o fim do mundo, como para as mais variadas hipóteses extremas: do acabar numa ilha deserta, a uma invasão marciana, ao reaparecimento dos dinossauros ou queda de meteoros que nos fará regressar a uma idade do gelo.

   Pelo sim, pelo não ando sempre com CD’s à mão. O telemóvel tem gigas de Mp3. Não saio de casa sem o Ipod. Estou a postos.

   Com tantos anunciadores de apocalipse, temo que algum irá acertar. E um destes dias, quando não estivermos a contar… zás!

   Quero estar salvaguardado. Com música a jeito. Musicalmente estou prevenido para o fim do mundo. Quero que isso fique bem claro! Ao contrário da economia portuguesa, já elaborei um plano B. A minha estratégia de salvação passa pela britpop, vai até ao clássico, faz diagonais no Jazz, inclui música portuguesa, lateraliza na World Music

   E você está preparado para o fim do mundo? Musicalmente falando, claro? Ainda há tempo!?

De memória posso deixar algumas sugestões… coisas que tenho nas prateleiras do meu plano de contingência:

 

 

MILES DAVIS

1949 – The Complete Birth Of The Cool

1970 – Bitches Brew

1983 – Star People

1984 – Decoy

1985 – You’re Under Arrest

1986 – Tutu

1989 – Aura

        1989 – Amandla

 

 

HERBIE HANCOCK

1965 - Maiden Voyage

1973 - Head Hunters

 

 

        THE BEATLES

1965 - Rubber Soul

1966 - Revolver

1967 - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

1967 - Magical Mystery Tour

1969 - Abbey Road

 

 

        DAVID BOWIE

1969 - Space Oddity

1970 - The Man Who Sold the World

1971 - Hunky Dory

1972 -The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars

        1980 - Scary Monsters (and Super Creeps)

 

 

        PATTI SMITH

1975 - Horses

 

TOM WAITS

1980 - Heartattack and Vine

1983 - Swordfishtrombones

1985 - Rain Dogs

1987 - Franks Wild Years

 

 

FRANK ZAPPA

1976 - Zoot Allures

 

 

Nota: o fim do mundo é uma coisa séria. Uma lista para os últimos dias não é fácil. Aceitam-se propostas.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 14:01

III A que propósito vem o amor?

Sexta-feira, 18.05.12

Someone take these dreams away

That point me to another day

A duel of personalities

They stretch all true realities

 

Joy Division, Dead Souls

 

Ian Curtis

 

Ian Curtis morreu a 18 de Maio de 1980. Faz, portanto, hoje anos.

Mais do que comemorar-lhe a morte é mais importante louvar-lhe a vida. Ouvindo a sua música. E pode dizer-se tanto com tão pouco [Unknown Pleasures (1979), Closer (1980)].

   Em Ian Curtis coabitavam a culpa, a angústia, e no final, a incapacidade de celebrar o sucesso [o abismo pode até existir na luz].

Não era um visionário. Um cientista louco. Um artista maldito.

Era, simplesmente, um homem. Comum. E isso, às vezes, é demasiado. Nalguns casos é até fatal. Nem todos sobrevivem.

   Ian Curtis morreu a 18 de maio de 1980 em Macclesfield. Suicídio.

É possível continuar mesmo quando as almas morrem?

Quando elas partem o que podemos aproveitar de si?

A vida tem que nos querer e nós [quando ameaçados] querê-la de volta.

Talvez, essa seja a razão porque temos que pensar bem no que desejamos.

Afinal, a vida é a maior das responsabilidades.

Benção?

É o amor a oração que a louva?

Mesmo quando pode destruir-nos:

 

When routine bites hard
And ambitions are low
And resentment rides high
But emotions won't grow
And we're changing our ways
Taking different roads

Then love, love will tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again

 

        [Joy Division, Love Will Tear Us Apart]

 

   A vida é só tempo que pedimos emprestado.

E um dia ela diz-nos que não. Acaba por matar-nos. Quando o decide.

E nós nada podemos fazer.

Há quem chame a isso destino. Talvez!

   Naturalmente nem todos têm que se preocupar com isso.

Até porque há quem o torne evidente. E isso é já um grande legado.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 15:00

III Linda Martini: numa sala de concertos perto de si

Quarta-feira, 16.05.12
Linda Martini_Casa Ocupada

 

Casa Ocupada, que se juntou aos Ep's Linda Martini (2005), Marsupial (2008) e Intervalo (2009) e ao álbum Olhos de Mongol (2006) já tem algum tempo (2010) mas, ainda

 assim, nunca é de mais falar nele.

    Os responsáveis, com raízes profundas na cultura punk e hardcore da década de 1990, são os Linda Martini: Pedro Geraldes (guitarra e voz), André Henriques (voz e guitarra), a ilustradora (exposição Duas Gajas, 60 Desenhos de 2011) Cláudia Guerreiro (baixo e voz) e Hélio Morais dos Paus e If Lucy fell (bateria e voz).

   Na sua força criadora transparecem os Sonic Youth de Thurston Moore, a energia desordenada da linha de Sintra, o inconformismo e a atitude punk e hardcore, onde fizeram escola.

   Com hinos como Mulher-a-Dias (de Casa Ocupada), foram os concertos e a internet (via MySpace) que os divulgaram e que os ajudaram a crescer e a alargar o seu público, tornado-os num dos mais interessantes projectos da música portuguesa. Essa é a razão porque os Linda Martini (segundo consta dos anais, nome de uma amiga de Pedro Geraldes que este conheceu quando efectuou o programa Erasmus em Lisboa) vêm sempre a propósito. O ensejo, no entanto, desta vez foi dado pela participação num episódio do Musicbox Club Docs transmitido pela RTP2.

   Aproveite para os ouvir quando tocarem perto de si. Não dará o seu tempo por perdido. Enquanto isso, para lá das gravações, nos arquivos da rádio Radar é possível encontrar dois podcasts do Programa Fala com Ela de Inês Meneses em que os convidados são Hélio Morais e Cláudia Guerreiro.

Passe palavra. Há coisas que não devemos guardar só para nós.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 17:48

III O mundo faz-se em menos de três minutos

Segunda-feira, 16.04.12

Behind the image was ignorance and fear

PiL, The Public Image

 

 

John Lydon

Caro John Lydon (ou, devo dizer, Johnny Rotten?)


Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols (ou simplesmente Never Mind the Bollocks), único álbum de estúdio dos Sex Pistols saiu a 27 de Outubro de 1977, como é do conhecimento geral. Digo isto porque esse seria provavelmente o único aniversário relevante a lembrar de uma carreira decadente, o que deixa concluir que à data desta carta nem isso a justifica. Também não quero alimentar vaidades ou ter uma atitude de alguém que vai à televisão e acaba a dar os parabéns pelo programa ao apresentador. A única coisa que há a registar é um disco novo pronto, após vinte anos, dos PiL. A lot considering...

   Não posso dizer que Never Mind the Bollocks tenha mudado a minha vida, mas atormentou-a durante algum tempo e, ainda hoje, retorna como fantasma dos natais passados para me assombrar.

Em 2003, a Rolling Stone colocou-o no 41º lugar na sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.

   Proud, you f*cking bastard?

  Há algo de admiravelmente estúpido em alguém que não sabe escolher uma luta. Ou que inicia uma que não pode vencer. Especialmente com soldados tão mal preparados. Essa é, pelo menos, a minha visão da história.

Uma batalha constante até ao fim. Puro caos.

Blood spit & anarchy.

Acordes à conta e arrogância de sobra.

Ingenuidade e loucura.

   Well, Mr. Rotten there’s someting to admire.

   At some point, even stupidy can be admirable.

Não podemos esquecer Malcolm McLaren, mas sem Johnny Rotten não havia a interpretação (podre).

Relação?

No que respeita aos Sex Pistols, nunca se poderá falar de amor. Será, sempre, mais adultério.

Ou divórcio sem nunca ter havido casamento.

Claro que houve baixas (Sid Vicious). Como não?

Mas é inegável: o punk é um rude golpe na vulgaridade.

É ultraje.

Viscosidade.

É tudo o que odiamos. Tudo o que não devíamos gostar.

Estou certo?

   You had the most powerful army!

Never Mind the Bollocks provou que era possível criar um mundo sem conhecer absolutamente nada da tabela periódica, em modelo Do it Yourself (D.I.Y), recursos plug & play, precisando menos de três minutos para o fazer. Tempo de sobra para alguém (sem muito para dizer) “cantar” alguma coisa para a pouca gente disponível para ouvir.

Se quiserem um disco complicado comprem o vosso próprio George Martin. Ninguém precisa de mais Beatles.

D.I.Y.

Ora, isso comporta riscos.

Um punk é como o familiar que embaraça a família sempre que aparece para a festa.

É desordem. É menos que humano. Uma aberração. Por isso precisamos deles para apreciar a beleza e desejarmos a harmonia.

   Se o mundo tivesse começado com o punk, já há muito que nos tínhamos visto livre dele, mas Deus guardou-o para mais tarde por não saber o que fazer com ele.

   Há um mundo antes dos Sex Pistols (a. SP) e depois dos Sex Pistols (d. SP).

   I’ll give you that!

Esqueçamos a rainha: God save Johnny Rotten and friends. Enquanto existir um punk continuará vivo.

Num mundo d. SP If you want something D.I.Y. Essa é a grande lição.

Para terminar, para os mais novos os Sex Pistols numa palavra: grotesco.

   Está o punk morto?

Se está deixem-no ficar. Certas coisas soam melhor podres.

   Right, Mr. Rotten?

    Destroy!

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publicado por Carlos M. J. Alves às 10:00

III Os dias que já foram dos Madredeus

Quarta-feira, 11.04.12

Lembro-me dos Madredeus gravando à la Trinnity Session [Cowboy Junkies, 1988] e aparecendo com Os Dias da Madredeus [Teresa Salgueiro, Pedro Ayres Magalhães, Gabriel Gomes, Rodrigo Leão, Francisco Ribeiro, 1988]. Especial. Distinguindo-se do que se fazia na altura. Passavam de mão em mão, numa espécie de clandestinidade egoísta. Convicta de possuir algo que, de tão especial, não se quer partilhado com todos. Numa exigência quase iniciática. Eram assim os Madredeus. Para quem, como eu, gostava (muito) deles. Só para alguns.

   Encontrei, nessa altura, Pedro Ayres de Magalhães perdido num Volkswagen carocha (preto?), depois de um concerto dos Madredeus a que eu assistira, procurando a auto-estrada. Penso que lamentávamos ambos as condições em que se dera. Os Madredeus tinham uma musicalidade que exigia espaços adequados. Numa análise meramente acústica davam-se bem na religiosidade.

   Os Madredeus estão diferentes. Já não têm Teresa Salgueiro (com O Mistério, álbum de originais, pronto). Francisco Ribeiro faleceu em Setembro de 2010. Já não se ouve o acordeão de Gabriel Gomes, que anda associado ao projecto TJAK, partilhando-o com Vítor Bandeira e Pedro Sotiry. Rodrigo Leão com ou sem Vox Ensemble ou Cinema Ensemble vai coleccionando prémios e aplausos.

   Os novos Madredeus têm um disco novo: Essência (tocado tal e qual as pautas originais dos Madredeus, mas com arranjos para cordas). Assinala os 25 anos dos Madredeus. À guitarra clássica de Pedro Ayres de Magalhães e aos sintetizadores de Carlos Maria Trindade, associam-se as cordas de Varrecoso, de António Figueiredo e Luís Clode.

Têm também outra voz (Beatriz Nunes). Diferente. Igualmente boa. O problema não está aí.

Os Madredeus querem ser de todos. Pedro Ayres de Magalhães tem dado muitas entrevistas. Satisfeito com o novo disco. Não há nada de mal nisso. Mas não é a mesma coisa.

O problema (e é aí que ele está) é que com o tempo, às vezes, se perde o essencial. Mesmo se quando ao ouvirmos as pessoas elas não parecerem perdidas.

Mas isso é a minha opinião. E eu nem sempre me importo de estar enganado.

 

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publicado por Carlos M. J. Alves às 10:00

III Lembra-se de Laura Palmer?

Sexta-feira, 23.03.12
 

 

 

Longe vão os dias de Twin Peaks. Kyle MacLachlan já não é o agente do FBI Dale Cooper e passou a ser membro do clube das Desperate Housewives (ABC). Embora musicalmente celebrada (a banda Bastille dedicou-lhe uma música com o seu nome), já ninguém chora a morte de Laura Palmer. O luto terminou. Falling into the night. Como inspira(va) a banda sonora da sua epopeia. A vida continua.

    Com o passar dos anos, lançado com o sucesso comercial de Elephant Man (1980), David Lynch, que a criou (com a ajuda de Mark Frost), passou por Mulholland Drive (2001). Tirou fotografias. Fez exposições. Andou pela internet. Abriu um espaço (surrealista?) em Paris (Silencio).

O senhor dos cabelos grisalhos que se sente (não sou só eu que acho!?) em Born to Die de Lana Del Rey (ver post Irmã Lana (Del Rey) abaixo), parece esquecido do fenómeno de culto Eraserhead (1977) ou isso já não lhe interessa. Ficou para trás conjuntamente com o aclamado Blue Velvet (1986). Pelo meio constam Wild at Heart (1990), Lost Highway (1997), o family movie The Straight Story (1999) e Inland Empire (2006).

E ainda arranjou tempo para a música, para lá do que se lhe conhecia da colaboração inspirada com Angelo Badalamenti (quem não se lembra da androgenia de Julee Cruise?) e do flirt musical de 1977 em Eraserhead.

Da maturidade dos seus 64 anos, a solo (embora conte como convidada especial com Karen O, vocalista da banda Yeah Yeah Yeahs, em Pinky’s Dream), temos agora (2011) para audição Crazy Clown Time.

Como em relação aos filmes do norte-americano, primeiro estranha-se e depois entranha-se.

Quando se justifica, Lynch, sussurra como quem é Leonard Cohen. Fá-lo em Stone’s Gone Up. Espacial. Atmosférico em Movin’ On. No geral, como quem diz, pede ou, simplesmente, exige como antigamente: Fire Walk With Me.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 16:17

III A irmã Lana (Del Rey)

Domingo, 18.03.12

 

Elizabeth Woolridge Grant. Conhece? Bem, o nome artístico, inspirado em Lana Turner e Ford Del Rey é Lana Del Rey. E agora? É bom que fixemos o nome. Também, seria impossível não fazê-lo. Já correu mundo.

    Lana Del Rey bem podia ser a irmã mais velha que um dia saiu de casa para ser rica e famosa. Custasse o que custasse. Disposta a tudo. Certa de que o mundo está à sua espera. Preparada para o conquistar. Deixando tudo para trás. A terra demasiado pequena. A família pouco compreensiva (filha do milionário Rob Grant). E os amigos (poucos), convencidos de que ela o conseguirá (por eles e por si). Os que sempre acharão suficiente tudo o que ela quer abandonar. Estavam certos. Embora a história que estamos a contar não corresponda muito bem à realidade. Mas isso só ajuda a construir o mito.

    Born to die?

Não tenhamos dúvidas de que alguns estão destinados a viver para sempre.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 08:34





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