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III Fair-Play

Segunda-feira, 21.05.12

A partir do momento em que alguns dos jogadores mais importantes da Académica [e que contribuíram de uma maneira tão evidente para a sua vitória ontem no Jamor, na Taça de Portugal], são do Sporting, sinto que a vitória, também, é nossa.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 12:52

III Sporting, arriba! Avanti!

Sexta-feira, 27.04.12

Como disse aqui, o melhor do futebol é a criancice. Partirmos com o melhor marcador para o remate à baliza. Novamente com seis anos. Coleccionadores, ávidos, de cromos.  

Hoje sou adulto. Tenho, no mínimo, cento e vinte anos. Procuro lances duvidosos. Cotoveladas que justifiquem a derrota frente ao Athletic Club de Bilbao.

   Pelo barulho que estava ontem à noite no estádio San Mamés, em Bilbao, dava a sensação de que um país inteiro (Basco) se empenhara para eliminar o Sporting. Foi o que foi preciso. Infelizmente era o que faltava.

   Ontem à noite acabou o sonho europeu do Sporting de Sá Pinto (e de todos nós). Um final infeliz. Saiu de cabeça erguida. Mas, as vitórias morais não sendo desmerecedoras, ao contrário das outras, têm o seu quê de desilusão. Cair de pé continua a ser um tombo.

Apesar da caminhada de gigante ontem o Sporting deu um passo atrás. Mas como diria João Peste [de quem não tenho conhecimento de que simpatize com o Sporting ou se isso é assunto que o motive] com os Pop Dell’Arte:

 

   Ainda tenho um sonho ou dois

 

Amanhã volto aos cromos. Coração de leão:

 

O Sporting nasceu um dia

Sob o signo do leão

Nós aprendemos a amá-lo

E a trazê-lo no coração

 

À t-shirt I ♥ Sporting.

   Sporting, arriba! Avanti!

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publicado por Carlos M. J. Alves às 09:11

III Cromos da bola

Sexta-feira, 06.04.12

Para o meu sobrinho, que é um cromo da bola.


Damas, Jordão, Manuel Fernandes… estes foram nomes que me levaram a simpatizar primeiro e ser adepto, depois, do Sporting.

A torcer em exclusividade. A sofrer por e para um único. Já lá vão uns anos.

No outro lado lembro-me de Nené, Frasco, Bento, Gomes… do Chalana a perder o brinco (?).

Teria que consultar as cadernetas.

    O melhor do futebol é a criancice. Há os rescaldos. Os comentários. É claro que há o negócio, mas isso é outra coisa. O futebol é para meninos.

É para quando estamos a ver um desafio termos, novamente, 6 ou 7 anos e voltarmos a colecionar cromos. À procura daquele que nunca sai. A contabilizar os repetidos. A responder à inveja do «quantos é que te faltam?». Vive disso. Serve para isso.

Voltamos ao recreio. À espera que nos escolham. Canelas revestidas a mercúrio cromo de embates anteriores. O dono da bola de um lado e o eterno rival do outro. Primeiro os melhores e os menos capazes a ficarem para o fim. Claro que, também, se ponderava em fazer nosso o especialista em matemática, porque poderia vir a fazer jeito. É assim o futebol. Tem a sua parte de estratagema. Dentro e fora das quatro linhas.

Mas, aí, as equipas defrontavam-se montadas numa estratégia de «tudo ao molho e fé em Deus». Não havia conspirações. O sistema. Lances eram estudados arqueologicamente. Desenterrados durantes as aulas. E só.

    Os jogadores de futebol existem e são bem pagos, porque houve uma época, quando jogávamos à bola de joelhos esfacelados, em que também sonhávamos em sê-lo e os sonhos não têm idade, nem preço.

Em noites europeias não sou (só) do Sporting. Sou português. Percebe-se. Sempre acudi por David. Não vou em conversas de Golias. Estou disponível para ajudar.

Há partida isso exclui-me, imediatamente, de fanático. Como adepto passo, provavelmente, logo muito a desejar.

Fico daltónico. Acaba-se um mundo divido em lagartos e lampiões. Durante os 90 minutos não há rivalidades na segunda circular. Algures entre os dois clubes nasce uma Torre de Babel onde todas as línguas são possíveis. Durante esse tempo grito com toda a força os nomes dos jogadores, como se fossem da minha equipa. No fim arranjo defeitos para o árbitro. Fico satisfeito com aquela defesa memorável, aquele drible estupendo. Choro os pontos perdidos. Os amarelos desnecessários. A lesão que, também, me dói.

Há quem não perceba. Porque tive pena que o Benfica não tivesse continuado em prova. Os que acham que é merecido. Mas eu nessas alturas volto a ter 6 anos. De pernas imunizadas com tintura de iodo. Nódoas negras de jogador da bola. A antecipar lances. A ganhar nas alturas. Bom no jogo aéreo. Percursor da trivela. Marcador de escapelinha. Temível no um para um. O maior da rua.

   Em dias de jogos importantes, sempre que o craque parte para a bola, para marcar o livre, milhares de crianças de todas as idades, dos 5 aos 80, partem com ele. Quando essas crianças começam a discutir se o defesa que estava na barreira saiu dela antes de apitarem são novamente adultos, com as idades respectivas.

   O futebol é de momentos. Uns vivem para sempre. Em nós e nos outros como nós. Outros acabam no final do jogo. No caminho para as cabines. O Sporting segue em frente. Pela quinta vez na sua história está nas meias-finais de uma competição europeia depois de ultrapassar o Metalist. Portanto, temos de aproveitar… Sinto-me rejuvenescer. Orgulhoso.

Spoooooorting. Sá Piiiinto.

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publicado por Carlos M. J. Alves às 09:38





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